sexta-feira, março 09, 2012

RESENHA: The Walking Dead (#1 - 93)

Num hospital do interior dos Estados Unidos, o policial Rick Grimes acorda do estado de coma em que se encontrava. Estranhando o abandono do local, Grimes logo descobre que há uma legião de zumbis perambulando ao seu redor, atacando todos os seres humanos que veem. De alguma forma misteriosa, os mortos voltaram à vida e, agora, o mundo se vê assolado por seres descerebrados, cujo único interesse parece ser a vontade de saciar uma fome animalesca por carne humana.
____________________________________________

- Nunca tive o costume de ler HQs, há alguns meses acabei baixando os quadrinhos da série Clic do Manara (safadinha, por sinal) e meio que gostei bastante. É bem rápido de ler e não sei explicar, é sem compromisso ao contrário do livro que você marca página, na HQ você só tem umas 25 páginas e vai tão rápido que sem se dar conta você consegue ler uns cinco HQs de uma vez. Na realidade nem sei como é a terminologia, se quadrinhos ou HQs, sou bem leigo no assunto, rs.

Já tinha visto a série de TV e quando vi, não gostei muito porque a série focava bem mais nas relações humanas do que na questão dos zumbis e quando fui ler os HQs, percebi que é justamente isso a sacada! É claro que tem muita violência, sangue e tripas (tudo que eu adoro!), não é sempre que são discutidas as questões de relacionamento entre os personagens, porque né...não é só disso que são feitas as histórias.

Gostei muito da escrita do autor, ele sabe trabalhar muito bem a questão do suspense. Sempre deixando o melhor pro final e te deixando louco pra saber o que vai acontecer em seguida. Sim, isso é uma ideia manjada, mas que dá efeito.

Não tenho do que reclamar, adorei os traços. Não sei se é sempre em preto e branco, mas gostei disso. A cronologia da história também é bem interessante, sempre continuando de onde parou no próximo número ou mantendo aquilo de mostrar o antes e o agora.

Outra coisa boa é que os quadrinhos em relação a série de TV são bem parecidos, apesar de não conter alguns personagens, segue mais ou menos a mesma história dos quadrinhos e vice-versa.


4/5 (Só não dou 5, porque queria saber de onde saíram os malditos zumbis!)
_____________________
PS: A Imagem do início é do primeiro compendium da série, que tem desde o primeiro até o volume 48º da série, mas até hoje já saíram 93 volumes.

PS1: Link secreto de onde eu baixei - !

domingo, fevereiro 26, 2012

RSENHA: Jane Eyre - Charlotte Brontë (Versão em Português)

Eu já havia feito uma resenha sobre o livro (que você pode encontrar aqui), mas em inglês. Levei em consideração o tamanho, porque querendo ou não, em inglês o livro aumenta e reclamei sobre isso e sobre a dificuldade do inglês mas arcaico no modo de falar da época. Agora, essa resenha é totalmente baseada na edição em português. Espero que gostem!
__________________________________________________________

Muito antes de ter esse livro em mãos eu e João comentamos várias vezes do desejo que tínhamos em ler Jane Eyre, e a cada conversa a vontade só aumentava.

Eu já havia lido O morro dos ventos uivantesque é um dos meus livros favoritos! — e não via a hora de poder ler alguma outra coisa das irmãs Brontë.

Diferente de João, eu não tenho um inglês bom o bastante para poder encarar as numerosas páginas de um livro — ainda mais quando este foi escrito em 1847 —, então a minha única solução é ler em português. Porém, encontrar uma (boa) edição de Jane Eyre não é tão fácil quanto achar uma de O morro dos ventos uivantes; mas posso dizer que consegui uma ótima edição e fui muito feliz com isso!

Minha edição é da BestBolso (ISBN: 978-85-7799-201-0). Tem uma excelente tradução da escritora Heloisa Seixas, que conseguiu deixar o texto com uma linguagem simples, nada cansativa e muito estimulante. Antes de Jane Eyre eu olhava meio torto para essas edições de bolso (vamos confessar que esses livros raramente ficam bonitinhos na estante), mas passei a vê-los como uma mão na roda quando se precisa de um título que dificilmente é traduzido.

O que torna Jane Eyre o meu livro favorito (de todos!), assim como as irmãs Brontë, são as minhas queridinhas, é que ele vai muito além do mero romance que lhe é proposto. Se engana quem pensa que o livro fala apenas do amor platônico e quase (eu disse quase) impossível entre uma humilde preceptora e seu patrão — o que tinha tudo para se tornar um belo conto de fadas, não é verdade? Mas não. Jane Eyre, antes de tudo, fala da trajetória de uma jovem de 18 anos, sozinha no mundo, sem família ou amigos, que tenta sobreviver por si mesma num mundo hostil, utilizando-se apenas do seu intelectual, já que a pobre Jane não é bem atribuída de beleza física.

E entre as várias passagens que tenho sublinhadas no livro a minha favorita é essa — onde Jane Eyre decide abandonar o internato Lowood, buscando crescer e fazer sua própria vida:

“Mas agora eu me lembrava de que o mundo real era vasto, e que uma quantidade enorme de esperanças e medos, de sensações e emoções, estava à espera daqueles que ousassem sair por ele afora, buscando, em meio a seus perigos, o verdadeiro conhecimento do que é a vida.”

Diferente de alguns livros de Jane Austen, onde as heroínas esperam por um ótimo casamento que irá tirá-las da pobreza, Charlotte Brontë defende, através de Jane Eyre, que a mulher é a única responsável pela sua independência, e deve buscar, sim, a vida que deseja! Sem temer ao trabalho duro, aos julgamentos dos outros ou aos obstáculos que irá enfrentar, inevitavelmente.

Vejo Jane Eyre como um livro inspirador sobre coragem, fé e caráter. Jane passou por várias situações onde ela podia se desvirtua-se, mas Jane sabia bem quem era, tinha seus princípios e jamais os abandonou ou traiu a si mesma, independente do que acontecesse.

Para mim, Jane Eyre não é apenas uma personagem que me tocou, mas é uma amiga querida, que sempre mantenho por perto.
____________________________________________ 

* RESENHA feita pelo Stênio de Silva - Quer reclamar/falar mal da Charlotte e as suas sisters se liga no Skoob dele, rs. - gostou da propaganda do mal Stênio!?

PS: Como a resenha não foi escrita por mim não tem o esqueminha de cotação!

terça-feira, fevereiro 21, 2012

E o DESAFIO 2011 hein?

Desafio com resultado #FAIL hein João
Então, em 2011 eu entrei no DESAFIO 52 Semanas/52 Livros da Lívia do Wishing a Book e no final nem consegui terminar - #LíviaMeMata

Cheguei perto de conseguir, perto mesmo. Li 51 livros. Agora em 2012, estou mais lerdo que tudo para ler, estou achando que um desafio não vai ser muito bom. Nem vou listar a minha lista de desculpas por ler menos, mas estou sentindo que vai ser um ano mega difícil, resumindo - sem desafios por enquanto! rs.

Quero agradecer a Lívia que além do desafio também me fez participar do Rehab que foi de muita ajuda mesmo. Estava bem compulsivo e lendo muito pouco do que tinha, parei completamente com as compras e consegui ler tudo, ou quase tudo, não importa, mas estou aí com a minha estante com apenas 3 livros ainda pra ler e bem feliz por ter parado de me endividar! *_____*



RESENHA: Anoitecer (Diários de Vampiro) - L. J. Smith

AnoitecerO quinto livro começa com Elena voltando dos mortos. Ela volta do além com poderes, o que faz seu sangue pulsar com uma força esmagadora e única, sendo irresistível para todos os vampiros. Stefan está convencido em manter Elena segura e pretende deixar Fell’s Church. Damon, porém, é impulsionado por um desejo insaciável de poder, e quer Elena como sua princesa. Quando Stefan é afastado de Fell’s Church, Damon tenta convencer Elena que ele é o irmão que ela deveria ter escolhido, mas a escuridão está infiltrando a cidade e, agora Damon que sempre foi o caçador, está sendo a caça. Ele é a presa de uma criatura maléfica que pode possuí-lo à vontade e que deseja não somente o sangue de Elena, como também sua morte.
_______________________________

- Agora, me diz uma coisa. Você leu a sinopse acima e pensou - Meu, que lixo!? haha. Eu já li um monte de livros YA sobrenatural e já tô meio careca de ler da mesma coisa, essa sinopse foi só o indicativo de que o livro não seria bom, mas fui lá me enganar.

Eu li os quatro primeiros livros e não achava a série ruim, não mesmo. Os livros eram bem amarradinhos e seguiam uma história interessante, mesmo sendo clichê eu gostava do suspense que a autora criava sobre o que iria acontecer. Foi no quarto livro que a coisa desandou, o final principalmente. Era uma história tão sem pé nem cabeça que foi muito difícil de engolir, até para um YA sobrenatural, que vamos combinar pode acontecer de tudo, rs.

A história segue bem a continuação do quarto livro, mas como foi escrita depois que os livros começaram a fazer sucesso, já que os quatro primeiros livros foram lançados bem antes, parece que a autora perdeu a mão. Os personagens já não são os mesmos, a história não é mais tão boa e nada na mistureba que a autora quis fazer deu algum resultado. 

Parei! Não vou continuar com essa série, ficou ruim. É claro, que alguém ainda pode gostar, mas acho essa possibilidade difícil. Esse livro é mais daquela leva de 'mais do mesmo'.

Sem contar os diversos momentos WTF - Elena flutuando, os demônios com os cabelos vermelhos, a doidice dos demônios/vermes/sei-lá que entravam nas pessoas! G-zuis.

1,5/5

_____________________________________________

PS1: A sinopse tá muito tosca, tirei do Skoob!

PS2: Mudei o layout, aquele anterior estava carregado demais! 

PS3: Voltei com as resenhas o/